Para Platão a realidade se dividia em duas partes, a primeira parte é o mundo dos sentidos do qual não podemos ter conhecimento aproximado ou imperfeito. Já que fazemos uso dos nossos sentidos, nesse mundo dos sentidos, tudo flui, as coisas simplesmente surgem e desaparecem.
A outra parte é o mundo das ideias, do qual podemos ter conhecimento seguro, se para isso fizermos uso da razão. Este mundo das ideias não podem ser conhecido, através dos sentidos. Em compensação as ideias, ao qual o homem atinge pela contemplação e enganos dos sentidos, são imutáveis e reais.
Para explicar melhor sua teoria, Platão cria o mito da caverna, onde imagina homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede no fundo.Platão afirma que se um desses homens conseguisse se libertar, e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos ao voltar para a caverna e contasse aos seus companheiros o que viu, seria tratado como louco, os homens aprisionados a vida toda na caverna só conhecem sensível, já o liberto conheceu a verdadeira essência das coisas, conheceu o mundo das ideias.
Embora tenha deixado algumas perguntas em aberto, ainda incompreendidas é sem duvida um marco pra filosofia.
Para Platão é no mundo das ideias que existem as pessoas perfeitas, a justiça, a bondade, a coragem, a sabedoria e etc...Fora disso tudo o que captamos, só faz parte do ser ideal, o mundo sensível, portanto, é um mundo de incompletos e imperfeitos.
Portanto para Platão, o ser eterno e perfeito habita o racional, da realidade pura. E os seres imperfeitos vivem no mundo das sombras, das sensações, das aparências e das ilusões da realidade. E todo esse processo, se dá por meio dos acontecimentos, das sombras, e das ideias progressivas.
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